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Energia solar pode aliviar crise hídrica no setor elétrico
O Brasil enfrenta atualmente a pior seca em quase um século. Sendo assim o subsistema Sudeste/Centro-Oeste está atuando com apenas 32% da sua capacidade – a média dos últimos 20 anos é de 64%. A declaração de crise hídrica vigora até 30 de novembro, quando começa o período chuvoso na região. Já neste início de período seco o cenário é crítico, podendo haver agravamento da situação nos próximos
O Brasil enfrenta atualmente a pior seca em quase um século. Sendo assim o subsistema Sudeste/Centro-Oeste está atuando com apenas 32% da sua capacidade – a média dos últimos 20 anos é de 64%. A declaração de crise hídrica vigora até 30 de novembro, quando começa o período chuvoso na região. Já neste início de período seco o cenário é crítico, podendo haver agravamento da situação nos próximos meses.
Atualmente, a geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos é uma importante ferramenta para reduzir a demanda por eletricidade no Brasil, sobretudo nos horários de pico, entre 11h e 18h. A tecnologia é estratégica no atual cenário de crise hídrica enfrentada pelo Brasil, de acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Recentemente, o aumento do risco de racionamento levou o Governo Federal a acionar todas as termelétricas fósseis disponíveis no país, mais caras, poluentes e que têm elevado a conta de luz dos brasileiros com a bandeira vermelha, agora no seu nível mais elevado e caro, o patamar 2. Além disso, o Brasil ficou mais dependente dos países vizinhos, pois passou a importar energia elétrica não apenas do Paraguai, mas também da Argentina e do Uruguai, pagando caro pela energia gerada fora do território nacional.
De acordo com dados da Absolar, a energia solar gerada pelos próprios consumidores, com 5,8 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar. Isso já representa um terço da capacidade de Itaipu. Vale ressaltar que metade de toda a capacidade da geração própria de energia solar do Brasil foi instalada apenas no ano de 2020, com investimentos diretos dos consumidores e da sociedade, sem depender de recursos do governo.